sábado, 26 de abril de 2008

Sem nada pra dizer.

Alguém em meio à multidão se referiu a mim como ‘aquela moça blasé’. Será? Concordo com alguns pontos do texto “A metrópole e a vida mental” do Simmel, afinal, foi um dos que li para minha prova de sociologia no segundo período, mas ser chamada de blasé? Será? Pensei nesta tal pessoa que afirmou com tanta autoridade e conhecimento sobre o que muitos conhecem como “atitude blasé”. Resolvi procurar no Google. Achei respostas idiotas, algumas mais completas, mas nenhuma chegava ao ponto em que me tornei blasé. Será que me tornei ou sempre fui?
Parei de sentir os estímulos do mundo moderno e minhas atitudes são cheias de sarcasmo? Se virei blasé não foi por modismo, mas por necessidade. E este distanciamento diante das coisas serve de proteção para não me machucarem mais. Ainda procuro entender o verdadeiro significado desta subjetividade e o motivo dele ter me chamado de blasé com tanta facilidade.

3 comentários:

RT disse...

maíra, o que você menos é é ser blasé ;)

Pedro Rabello disse...

Existe muita gente que não sabe o que dizer e fala besteira.

Pedro Willmersdorf disse...

ser blasé não adianta muito, maíra.

a gente já sabe disso. né.

=)