domingo, 18 de maio de 2008

Ainda não acharam meu corpo

Não vou escrever. Não posso. Sinto dor de cabeça só em pensar. E nem os banhos quentes que Sylvia recomenda parecem resolver. Estou presa na redoma de vidro. Sinto-me patética, silenciosa, discreta, alheia, fria e reservada. Vou apenas observar a vida dos outros e esquecer de viver a minha.

2 comentários:

Pedro Rabello disse...

É bom dar um descanso de nossa própria vida de vez em quando, deixar que ela se ajeite sozinha.

Pedro Willmersdorf disse...

discordo. se tem algo que nunca dá pra desistir, é de viver a própria vida. por mais que a gente não queira. um esforço diário que vale a pena.