sábado, 2 de agosto de 2008

Desapercebido




Se tivesse acontecido alguma coisa a mais além das poucas palavras que trocamos me espantaria. Falei apenas pela cordialidade do gracejo a um rosto familiar. Dirigi minhas palavras com a mesma intensidade e intimidade que empregaria a alguém visto algumas vezes seguidas no elevador do prédio, meros vizinhos. Esqueci todas as coisas ditas anteriormente. Será possível? Não. Há um passado e ele é futuro e é presente. Pode ser transformado através de ações. Agi como gostaria que tivesse sido. Você me parece um mero desconhecido agora. Transformei você nisso e escolho não passar desse estágio desta vez.

Um comentário:

Pedro Rabello disse...

E assim a gente vai ordenando nossas prioridades relacionais, se é que isso existe.