Entre todas as peças disponíveis na plataforma do carrossel, escolhi aquele enorme
cavalo castanho, velho e surrado. Dei-lhe o nome de Ariel. Era tão simples a escolha que fiz. Durante as duas rodadas, sentada naquele animal patético observando a chuva, percebi que havia uma espécie de fusão imaginária entre mim e a criatura de plástico inerte. Por mais estranho que parecesse para a mente de raciocínio comum, aquele evento me proporcionara um gosto de liberdade incomparável. E, mesmo sendo uma visão patética, era inteiramente minha. Eu a escolhi.
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